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PINDAÍBA (Revista Independente)




APRESENTAÇÃO

A revista PINDAÍBA é uma produção alternativa adulta, sem finalidade de obter lucro, e independente de quaisquer empresas ou organizações, públicas ou privadas, de caráter editorial, ideológico, político ou cultural. Sua concepção surgiu da reunião de um grupo de estudantes do Centro de Humanidades da Universidade Federal do Ceará (CH-UFC), professores e artistas independentes (desenhistas, cartunistas, poetas, escritores, músicos, fotógrafos, artesãos, atores). Os encontros entre os diversos integrantes tiveram como cenário o bairro Benfica, famoso por reunir uma parte do público boêmio de Fortaleza, e com o qual a revista tem uma forte identificação, sem, no entanto, limitar-se a ele.

No decorrer de mais de um ano (2001-2002), o grupo idealizador e fundador da revista, do qual muitos colaboradores já tiveram experiências na publicação de fanzines, reuniu-se em inúmeras ocasiões para definir o perfil editorial e gráfico de PINDAÍBA, e elaborar os trabalhos que constituiriam sua primeira edição. Dentro da concepção de opor-se a objetivos mercantis, optou-se pela não-adoção de uma estrutura administrativa e hierárquica, e pela produção a partir de fontes de recursos independentes.

O nome PINDAÍBA (falta de dinheiro) é uma ironia às dificuldades encontradas pelos realizadores em divulgar seus trabalhos, quando as condições mercadológicas da sociedade de consumo de massa favorecem cada vez menos o estímulo à produção independente de qualquer natureza, ainda mais se os produtores forem iniciantes ou desconhecidos do grande público.

Essas dificuldades não são novidade para quem pretende resguardar sua produção das imposições da indústria cultural, que muitas vezes exige a alteração, mutilação, deformação e outros tipos de deturpação como forma de adequar uma criação cultural ao que considera o estereótipo do gosto dominante e aceito pelo público consumidor. Não são novidade sequer para quem se dispõe a ser conivente com tais imposições, visando a alcançar algum reconhecimento.

A inspiração de PINDAÍBA vem de diversos artistas, outrora considerados malditos e hoje consagrados, que no início de suas atividades tiveram de recorrer a formas alternativas de publicação e divulgação, mas que resistiram a modificar sua produção artística simplesmente para agradar uma massa consumidora. Trata-se, portanto, de uma revista marginal, pela própria estratégia de produção ou pelas temáticas que pretende divulgar.

 PINDAÍBA
(Revista Independente)

 
PROPOSTA

PINDAÍBA tem como principal proposta abrir um espaço alternativo para aqueles que não têm conseguido divulgar suas idéias e trabalhos nos veículos convencionais de comunicação de massa, incluindo-se a produção acadêmica. Dessa maneira, a publicação procura ser um ponto de encontro e agregação de seus colaboradores e leitores, no ambiente hostil característico de uma sociedade individualista e geradora de isolamento e solidão.

Por contrapor-se a grupos políticos e ideológicos específicos, PINDAÍBA rejeita qualquer tipo de dogmatismo, em linguagem ou conteúdo, e está aberta a variadas temáticas e propostas estéticas que se oponham ao modelo e padrões hegemônicos da indústria cultural de massa. De natureza eminentemente inconformista, a revista propõe-se a ser um espaço de permanente resistência ideológica e reflexão crítica diante do discurso complacente da imprensa convencional, que defende o avanço e o triunfo do modo de produção capitalista, na forma da economia globalizada, mascarando por trás da frieza de estatísticas ou de textos pretensamente objetivos uma realidade cruel que atinge os milhões de excluídos do impulso consumista. Essa própria condição excludente, ainda mais explícita em países periféricos, como o Brasil, impede que inúmeros aspectos corriqueiros da maioria da população sejam abordados, já que não se caracterizam como “interessantes” para a estética padronizada pela grande imprensa.

Mas PINDAÍBA não restringe seu espaço à discussão político-ideológica. A revista visa muito mais à crítica dos costumes e dos valores ambiguamente adotados pela sociedade contemporânea. Também não propõe rejeitar outras formas de crítica social e cultural já adotadas por outros grupos, mas aliar-se a elas. Longe da pretensão de que a revista seja um agente revolucionário e transformador da sociedade (ou não teria sido batizada com esse nome), os criadores de PINDAÍBA buscam expressar e divulgar novos modos de consciência e comportamento, ainda que socialmente tratados com preconceito. Qualquer forma de censura à livre expressão é rechaçada, a menos que não tenha uma identificação com o espírito crítico e independente da revista.

PINDAÍBA
(Revista Independente)

CONTEÚDO

Como uma criação de estudantes, professores e artistas, PINDAÍBA reúne as mais diversas categorias de trabalhos, embora nem todas as possibilidades tenham sido exploradas nesta edição: histórias em quadrinhos, contos, artigos, reportagens, desenhos, charge, colagens, fotografia, e quaisquer outras manifestações artísticas.

As temáticas são as mais variadas, podendo incluir questões existenciais, político-ideológicas ou relacionadas à contra-cultura ou aos movimentos marginais. Da mesma forma, a linguagem adotada pelos colaboradores pode variar do coloquialismo a estilos mais formais de textos.

Nesta edição contamos com 46 colaboradores, entre autores, quadrinistas e ilustradores.
São 124 páginas divididas em 33 contos e poemas eróticos de autores cearenses e de diversos cantões do país (Contos sujinhos e Poeminhas sujos); 2 histórias em quadrinhos de autoria de André Dias e Vitor Batista; a  matéria, carro principal, que abre nossas páginas sobre o saudoso Espaço Cultural Cidadão do Mundo e a cena musical de Fortaleza na segunda metade da década de 1990, escrita por André Alcman, idealizador do Espaço; um poema fantástico escrito por Nuno Gonçalves e ilustrado por Felipe Arruda; uma entrevista com Falves Silva, artista visual potiguar e militante entusiasta do Poema/Processo, movimento que propôs uma nova maneira de ver e criar poesia em meados da década de 1960; além do já clássico TÔ PUTO, ressaltando a parceria firmada com o Espaço Casa, merecendo também uma apresentação de destaque.

PINDAÍBA tem capa colorida e miolo P&B, nas seguintes dimensões: 21cm X 26cm.
Qualquer pessoa pode contribuir com trabalhos para as futuras edições, desde que, repita-se, tenham uma identificação com o espírito inconformista de PINDAÍBA. Além disso, os leitores podem enviar curtas contribuições para a seção EU TAMBÉM VOU RECLAMAR... EU TÔ PUTO..., e expressar sua insatisfação com os mais diversos assuntos, dos cotidianos aos de âmbito nacional ou mundial.

PINDAÍBA tem como editores responsáveis:
André Dias (diasnoc@yahoo.com.br),
Augusto do Nascimento (aug_nas@hotmail.com),
Manoel Carlos (manoelcarlosf@gmail.com),
Cláudio Bentemuller (cbentemuller@gmail.com).

Colaboradores desta edição:
André Alcman, Dinéffe Punk, Carlos Jorge, Átila, Sr. e Srta. P., Carlos Nascimento, Júlia Manta, Academia dos Poeteiros, George Alexandre, Airton Lima, Wellington Oliveira, Cláudio Portela,Amanay Parangaba, Edward, Ana Cristina Cesar, Tadeu Magela Pietiê,
Lisa Lorena, Pedro Salgueiro, Mardônio França, Áuria Rafael, Ewerton,Maria Rosa, ElEscriba do Benfica, Natália Soares, Fábio Miranda, Felipe Neto, Wolf Escarlate, Gleidson Vieira, Makako Cientista, Senhor G., Nathália C. Forte, Filha de Sade, Léo Mackellene, Ana Cristina de Moraes, Rui Carlo Ponte Moura, Guilherme Linhares, Sávia Cardoso, Augusto Azevedo, Eugênia Siebra, Zé da Campina, Cellina Muniz, O Poeta de Meia-Tigela, Jader, Nuno Gonçalves, Felipe Arruda, Falves Silva, Vitor Batista e Marcelo Bittencourt

 
PINDAÍBA
(Revista Independente)


FESTA DE LANÇAMENTO

A festa de lançamento acontecerá dia 01 de março, a partir das 19h, no antigo Teatro Bar Chico Anysio, Av. da Universidade 2176, Benfica.
Atrações:
Bandas
João Vitamina, Oco do Mundo, Deade Leaves, Zé Rodrigues e Casa 1, Jonanthan Doll e Renegados.
Performances
Eugênia Siebra, Chicão Oliveirea, Airton Lima
Exposição
Falves Silva
O ingresso custa R$ 10,00 e poderá ser usado como bônus na compra da revista, que por sua vez custa R$ 15,00.

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