Cinco Discos Para Conhecer: O Pop Nordestino dos Anos 70
“Amanhã se der o
carneiro O carneiro
Vou m’imbora
daqui pro Rio de Janeiro
Amanhã se der o
carneiro
O carneiro
Vou m’imbora
daqui pro Rio de Janeiro
As coisas vêm de
lá
Eu mesmo vou
buscar
E vou voltar em
vídeo tapes
E revistas
supercoloridas…”
(Ednardo e Augusto
Pontes – “Carneiro”, em
“O Romance do
Pavão Mysteriozo“, 1974)
Por Eudes Bayma
Os 40 anos de lançamento do LP Alucinação, do abduzido Belchior, ensejou um grande número de
matérias na imprensa cultural. E não apenas aqui no chão sagrado do Ceará, mas
também nas páginas dos jornais de alcance nacional, inclusive no Caderno de
Cultura do Estadão e na Coluna do chatérrimo Nelson Motta no Jornal da Globo.
Por aqui, então, as comemorações são
intermináveis. No Carnaval de Fortaleza tivemos a estreia do Bloco “Os
Belchior”, que ostentou o slogan “pelo direito de desaparecer”, além de
shows-tributo, seminários e colóquios, como um chamado Semana Alucinação, constando
de palestras e apresentações musicais, ocorrido no final de maio, e até um show
na abertura do Festival de Jovens Compositores, com feras da música local
dedicado a reproduzir no palco o disco aniversariante, sob o comando do
guitarrista e diretor musical Mimi Rocha, no mês de junho.
Alucinação, de 1976, não entra
nesta mini-antologia de cinco discos, posto que matérias sobre ele são, pelo
dito, facilmente acessíveis. Contudo, de fato, o disco vai ficar aqui marcando
este “abre” pela perenidade de sua influência e como um dos principais marcos
da emergência do que hoje podemos chamar de pop nordestino nos anos de 1970,
essa mescla (como sempre, aliás) de autêntica renovação musical e truque
mercadológico da indústria cultural.
Em Alucinação, Belchior canta com
sua verve característica, no blues “Fotografia 3×4”, que “tudo que pesa no
Norte/pela lei da gravidade/ (disso Newton já sabia)/cai no Sul/grande cidade”.
O chamado Pessoal do Ceará, que, a rigor, jamais constituiu um grupo, caiu no
eixo Rio-São Paulo assim, meio que pela força da gravidade da indústria.
Naquele tempo pré-internet, ninguém imaginava estabelecer uma carreira musical
em rincões distantes como Ceará e Pernambuco, no que pese a presença cultural
de peso que este último já ostentava em escala nacional. Uma realidade que até
hoje, com rede mundial e tudo, ainda se mantém em parte viva e que ainda marcou
a última manifestação coletiva de expressão nacional da música pernambucana, o
Movimento Mangue Beat.
Assim, o caminho dos jovens músicos
pernambucanos e cearenses da virada dos 60 para os 70 foi a migração para o Sul
do país, de certa forma, acompanhando o que já ocorrera antes com os baianos.
Daí que a marca de fantasia destes grupos de músicos fazia referência quase
sempre a sua naturalidade (baianos, novos baianos, pessoal do Ceará, etc.).
Os pernambucanos aparentemente foram menos
vítimas dessas rotulações, embora, até por uma questão de sobrevivência, tenham
mantido certos laços grupais que traziam do meio musical do Recife. De
todo modo, não é sem razão que falamos de “pop nordestino”, mantendo este
sentido grupal dos músicos que desceram do Norte nesta época, embora,
ressalte-se aqui, que traziam todos características pessoais e originais que os
distinguiam esteticamente entre si. Mas entre as características comuns a todos
estava a influência do rock em sua música, sobretudo dos ícones dos anos 60,
Beatles, Dylan, principalmente. Belchior é explícito na citação dessas
influências.
Outro elemento era a queda pelo
experimentalismo com a musicalidade regional nordestina e a apreensão de
culturas consideradas exóticas, como a música árabe. Música árabe que já
estava, diga-se, gravada na raiz da música nordestina graças à influência
moura, deixada aqui, primeiro pelos portugueses, depois pela migração galega,
sírio-libanesa e turca que, em parte se fixou no Nordeste. Fagner mesmo é de
família de origem moura (e o apêndice nasal de Belchior não nega o sangue
árabe). Não por acaso, tanto em seu canto, como no de Alceu Valença e no de
Ednardo ressoam tons orientais, sem falar na intrincada combinação de cordas
que marcam os trabalhos destes artistas nos seus primeiros discos, justamente
aqueles que se pode enfeixar nesta categoria de “pop nordestino”.
Aqui, a coincidência cultural joga um enorme
papel, já que também o rock anglo-saxão, na mesma época, andava seduzido por
estas sonoridades ditas exóticas (exótica pra quem, cara pálida?). Esta
musicalidade aberta a múltiplas e improváveis influências, ironia da indústria,
tomou um formato efetivamente pop, no sentido de ser veiculado num pacote
acessível ao gosto popular ou, se não tanto, pelo menos ao gosto de bons
segmentos das classes médias, garantindo as vendagens.
Como se pode imaginar, entretanto, este
encontro de Lennon e McCartney com Luiz Gonzaga e Humberto Teixeria, tendo
cítaras e tablas ao fundo, foi maturado por anos, seja nos bares de Fortaleza e
Recife, seja na programação fortemente local que as emissoras de TV e rádio
mantinham nos anos 60. Para não fala das sessões nas casas dos rapazes e moças
desta cena nordestina, como lembra o estudioso Wagner Castro (veja referência
ao final). De forma que, antes do mergulho rumo ao Sul Maravilha, estes
artistas já tinham uma carreira mais ou menos reconhecida regionalmente, e já
testavam suas canções para plateias de programas de auditório e de festivais
universitários e profissionais, uma verdadeira epidemia na mídia deste período,
o que permitiu alguns jornalistas falarem de uma “era dos festivais”.
Por isso, alguns dos artistas aqui abordados, quando se lançaram
em carreiras discográficas, já tinham algumas de suas canções gravadas por
medalhões da MPB, ou já tocavam como músicos de apoio para artistas de proa.
Assim, Elis e Roberto Carlos já tinham registrado a emblemática “Mucuripe”
antes dos primeiros sucessos de Fagner, e a primeira já gravara “Velha Roupa
Colorida” e” Como Nossos Pais”, em 1976 (LP Falso Brilhante) antes da edição de Alucinação, em 1976. Enquanto o guitarrista Robertinho do Recife já
era figura conhecida nos estúdios sulistas antes de suas aventuras com Fagner e
solo.
Os álbuns escolhidos para esta edição da seção
“Cinco Discos” não são os mais conhecidos de seus autores, mas representam
tentativas pioneiras e, por isso mesmo, talvez sejam os melhores para indicar
ao ouvinte interessado a seguir esta saga fonográfica. Os destinos dos
artistas aqui enfocados foram, às vezes, erráticos. Fagner, depois de transitar
de maneira brilhante pela fusão roqueira, chegando a momentos de puro
experimentalismo (“Orós”, gravado ao lado de Hermeto Pascoal), enveredou por discos
feitos no piloto automático, pouco inspirados, mas de acachapante apelo
popular. Ednardo, depois de discos de uma originalidade próxima do inusitado,
manteve uma carreira discreta e digna, embora musicalmente menos ousada do que
o que fizera nos primeiros lançamentos, mas segue com intensa agenda de shows e
dando suas cacetadas como agitador cultural. Alceu Valença, depois de perpetrar
talvez a mais bem-sucedida e energética fusão de rock e música nordestina,
seguiu fazendo bons discos, mas já bem próximos do que se poderia chamar de MPB
padrão. Robertinho, após dois discos mais ou menos inacreditáveis para nossos
ouvidos despreparados (um deles resenhado abaixo), teve de se dedicar a
sustentar a mina que o esperava em casa com seu baby doll de nylon, e cometeu
discos, no sentido oposto, também inacreditáveis. Como algumas obras não
trazem os músicos participantes, não iremos informar os mesmos para não cometer
erros.
Belchior … bem, Belchior deixou o mundo dos
vivos para viver como superstar no país das lendas. Vamos aos discos!
Meu Corpo, Minha Embalagem
Todo Gasto na Viagem (também conhecido como Ednardo e o Pessoal do Ceará) –
Ednardo, Rodger Rogério e Tety [1973]
Gravado no final de 1972, este disco inaugura
os registros do chamado Pessoal do Ceará em LP. Antes , Fagner já
havia lançado 2 compactos pela RGE e sido incluído na série Disco de Bolso que
vinha encartado no jornal O Pasquim, com a faixa “Mucuripe”. O disco tem todos
aqueles atributos de manifesto inaugural. Com autoria de faixas irmãmente
dividida entre Ednardo e Rodger (então um músico bissexto que, como nosso
consultor Mairon Machado, era professor de Física da USP), mais uma de Fagner e
Ricardo Bezerra (a mítica road song “Cavalo Ferro”), a fusão entre o acústico e
o elétrico, entre o intimista e as frases tonitruantes de metais, entre os sons
nordestinos (litorâneos e sertanejos) e o rock, tudo já está aqui. E, melhor,
na forma de lindas canções juvenis, transpassadas pela temática do cearense
errante e da saudade da terra natal. A indústria sempre foi um horror, mas já
foi melhor: o disco de estreantes saiu com capa dupla, liner notes de grandes
figuras da época e com uma imagem maravilhosa de um trabalho em renda na capa.
Depois a “força da grana” reduziu o disco a uma edição simples, com arte sem
graça e, com o estouro comercial de Ednardo, o nome trocado para Ednardo e o
Pessoal do Ceará, mantido na edição em CD nos anos 90. Vá direto a “Beira Mar”,
um soul de gosto cearense e emblemático para quem mora em Fortaleza, “Cavalo
Ferro”, com seu arranjo eletrificado, à lindíssima e melancólica crônica urbana
“Curta-metragem” e ao experimentalismo de “A Mala”, além da faixa de abertura,
“Ingazeira”, dedicada ao artista plástico cearense, Aldemir Martins, e que,
ouvindo hoje, tem uma levada de violão meio The Who.
1. Ingazeiras
2. Terral
3. Cavalo Ferro
4. Curta-metragem
5. Falando da vida
6. Dono dos teus olhos
7. Palmas para dar ibope
8. Beira-mar
9. Susto
10. A mala
2. Terral
3. Cavalo Ferro
4. Curta-metragem
5. Falando da vida
6. Dono dos teus olhos
7. Palmas para dar ibope
8. Beira-mar
9. Susto
10. A mala
Belchior – Belchior [1974]
Belchior, não parece, mas tem uma sólida formação musical, apesar
de vir de uma família pobre da região Norte do Ceará, mas fortemente ligada à
música: foi cantador de feira, poeta repentista e estudou música coral e piano
com Acacio Halley. Quando estreou com este LP em 74, tinha vencido um festival
universitário com a legendária “Hora do Almoço”, que lhe rendeu dois compactos.
O disco autoproduzido, mas com o amparo da orquestra da Continental, é
fortemente experimental, com musicalização de poesia concreta (“Bebelo”,
“Máquina”), faixas instrumentais, referências literárias e musicais eruditas e
populares, e até com uma gravação primitiva do futuro hit “Todo Sujo de Batom”,
uma versão brazuca da temática de American Grafitti. Tão estranho, o disco não
teve reedição em LP, ficando como um item de colecionador. A edição em CD só se
deu por meio da série Dois Momentos (Warner), junto com Belchior (disco de 1978, lotado de hits), por iniciativa de
Charles Gavin. Pouse a agulha na faixa 1, “Mote e Glosa”, e fique parado se for
capaz.
1. Mote e glosa
2. A palo seco
3. Senhor dono da casa
4. Bebelo
5. Máquina I
6. Todo sujo de batom
7. Passeio
8. Rodagem
9. Na hora do almoço
10. Cemitério
11. Máquina II
2. A palo seco
3. Senhor dono da casa
4. Bebelo
5. Máquina I
6. Todo sujo de batom
7. Passeio
8. Rodagem
9. Na hora do almoço
10. Cemitério
11. Máquina II
Molhado de Suor – Alceu
Valença [1974]
Molhado de Suor é o terceiro
álbum de estúdio de Alceu Valença, e o seu primeiro álbum solo. Foi lançado em
1974 pela Som Livre, produzido por Eustáquio Sena. Antes de Molhado de Suor, o
cantor já participara do Festival Internacional da Canção, assustando o júri
com o coco roqueiro “Papagaio do Futuro” (também incluído neste disco), ao lado
de Geraldo Azevedo e do moderníssimo Jackson do Pandeiro. Alceu e Geraldo
Azevedo lançaram a seguir o discoQuadrafônico (1972), e Alceu
gravou faixas para o a trilha sonora de A Noite do
Espantalho, filme de 1974, do diretor e músico Sérgio Ricardo. “Molhado de
Suor”, um disco de intensa fusão roqueira e hábil entrelaçamento de
instrumentos acústicos e elétricos, inesperadamente alcançou o grande público,
atingindo 100 mil cópias vendidas. Com a anárquica participação de Alceu e
trupe no Festival Abertura, da TV Globo, em 1975, com o rock agalopado “Vou
Danado Para Catende”, a Som Livre se apressou em relançar o disco com a
inclusão da faixa. As sonoridades contemporâneas, providenciadas por parte da
turma do rock pernambucano, se fundem com a ancestralidade do artista. Diz
Alceu: “sou fruto da cultura de minha terra, das violas, dos
cantadores, dos violeiros, dos pastoris lusitanos; dos frevos e blocos, do
maracatu, negro; e da coisa moura”. Vá direto a faixas como “Papagaio do
Futuro”, “Dente de Ocidente”, “Dia Branco”, “Mensageira dos Anjos”, para
entender do que se fala aqui. O show de divulgação do disco rendeu o
maravilhoso álbum ao vivo “Vivo”, que poderia ser um destes cinco discos. O
último disco de Alceu com a radicalidade destes foi “Espelho Cristalino” de
1978. Depois, o artista se direcionou para um regionalismo pop mais
convencional.
1. Borboleta
2. Punhal de Prata
3. Dia Branco
4. Cabelos Longos
5. Chutando Pedras
6. Molhado de Suor
7. Mensageira dos Anjos
8. Papagaio do Futuro
9. Dente de Ocidente
10. Pedras de Sal
2. Punhal de Prata
3. Dia Branco
4. Cabelos Longos
5. Chutando Pedras
6. Molhado de Suor
7. Mensageira dos Anjos
8. Papagaio do Futuro
9. Dente de Ocidente
10. Pedras de Sal
Raimundo Fagner – Fagner
[1976]
Não sendo ainda um ídolo popular, quando gravou este disco,
Fagner já era uma figura importante na indústria fonográfica, um bom vendedor
de discos no plantel da então CBS. Depois do intrincado e belo Ave Noturna, gravado com o Vímana e outros músicos de prestígio,
Fagner resolveu fazer um LP de sotaque roqueiro. Com instrumentação
majoritariamente elétrica e a presença igualmente eletrizante de Robertinho do
Recife nas guitarras, o disco funde o canto mouro e as inflexões nordestinas
com precisos e pesados arranjos blueseiros. O estranhamento começa com a
abertura com “Sinal Fechado”, o clássico de Paulinho da Viola, quase
irreconhecível num emaranhado de canto e contracanto tendo uma cornucópia de
cordas no background. Emenda com o blues acústico “Conflito”, cheio de
fraseados de bateria. Canções como “Asa Partida”, “Pavor dos Paraísos”, Cordas
de Aço” e sobretudo “Sangue e Pudins” são números rock com ataque irretocável
da banda e a guitarra virtuose de Robertinho. Se você tem menos de 30 anos,
dificilmente reconhecerá este Fagner aqui.
1. Sinal Fechado
2. Conflito
3. Asa Partida
4. Pavor dos Paraísos
5. Corda de Aço
6. Calma Violência
7. Natureza Noturna
8. Matinada
9. Sangue e Pudins
10. Além do Cansaço
11. ABC
2. Conflito
3. Asa Partida
4. Pavor dos Paraísos
5. Corda de Aço
6. Calma Violência
7. Natureza Noturna
8. Matinada
9. Sangue e Pudins
10. Além do Cansaço
11. ABC
Jardim da Infância –
Robertinho do Recife [1977]
Não tenho medo de dizer que Jardim da Infância é um dos melhores discos já gravados
nestas terras. Nesta época, Fagner foi elevado à condição de diretor artístico
do selo Epic da CBS (havia uma piada dizendo que CBS significava Cearenses
Bem-Sucedidos) e empurrou para o estúdio vários músicos nordestinos, destes que
as gravadoras consideravam com pouco potencial comercial. Entre eles,
Robertinho do Recife, jovem guitarrista que já o vinha acompanhando há algum
tempo, como no extraordinário registro no LP Raimundo Fagner (1976). Este disco solo de estreia é uma
iluminação. Se seus contemporâneos incorporavam influências do rock, Robertinho
resolveu perpetrar uma aproximação entre as sonoridades nordestino-árabes e o
jazz fusion em voga na época. O disco abre trilhando uma vereda que os Novos
Baianos já tinham aberto: a introdução pesada da guitarra elétrica no frevo
tradicional, sendo que “Frevo dos Palhaços” investe na sonoridade típica do estilo
pernambucano. Talvez a faixa mais original da fusão nordeste-oriente-jazz-rock
seja o lindo tema “Sinais”, em que a guitarra se embrenha numa conversa torta
com a sanfona do genial Sivuca. “Idade Perigosa” emula com propriedade o Jeff
Beck de Blow by Blow, enquanto “Chamada”,
com participação de Fagner nas harmonias vocais, traz a Mahavishnu Orchestra
para tocar no agreste, num amanhecer do verão. Agora, se estas faixas denunciam
as paixões jazz fusion de Robertinho, coisas como “Ao Romper D’Alva”, “Acalanto
para um Punhal” e “Agrestina” mostram que estas influências eram reprocessadas
em temas originais e de alta voltagem inventiva. O disco obviamente não fez boa
figura no departamento comercial da CBS e nunca foi relançado, nem mesmo na era
do CD. Uma versão completa pode ser ouvida através doYoutube, mas o arquivo para download não está
mais na rede. Robertinho ainda lançaria outro álbum do mesmo calibre, Robertinho no Passo, para depois cair na vida e cometer
atrocidades na forma de versões para canções bregas do Def Leppard e do
Aerosmith. Hoje, está dedicado à produção em seu estúdio no Recife e este
produtor deve entender pra caramba do riscado!
1. Frevo dos Palhaços
2. Jardim da Infância
3. Sinais
4. Idade Perigosa
5. Ao Romper D’Alva
6. Chamada
7. Acalanto para Um Punhal
8. Agrestina
9. Cor de Rosa, Dor do Amor
2. Jardim da Infância
3. Sinais
4. Idade Perigosa
5. Ao Romper D’Alva
6. Chamada
7. Acalanto para Um Punhal
8. Agrestina
9. Cor de Rosa, Dor do Amor
BELCHIOR, FAGNER E EDNARDO: UM GRANDE
ENCONTRO
Para saber mais:
CASTRO, Wagner. No Tom da Canção
Cearense: do rádio e TV, dos lares e bares, na era dos festivais (1963-1979). Fortaleza: Edições
UFC, 2008.
ROGÉRIO, Pedro. Pessoal do Ceará: habitus e campo musical na década de 1970. Fortaleza: Edições UFC, 2008.
ROGÉRIO, Pedro. Pessoal do Ceará: habitus e campo musical na década de 1970. Fortaleza: Edições UFC, 2008.
Excelente crítica, principalmente ao disco de Robertinho. Depois de chegar perto de Jeff Beck, prefiriu trilhar o caminho do hard farofa (que eu adoro), mas que ele não tem domínio nenhum. Fica a lembrança da liberdade que as gravadoras davam aos artistas. A crise do capital ainda não havia atingido a gravação de discos, rsrsrrs.
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