Petro Poroshenko pode ser novo presidente da Ucrânia
Boca de urna aponta Petro Poroshenko como novo presidente da Ucrânia
Magnata de 48 anos teria obtido 55,9% dos votos, bem à frente da segunda colocada, a ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko. Grande parte das seções eleitorais no leste do país permaneceu fechada
Fonte: Carta Capital por Deutsche Welle
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publicado
25/05/2014 16:01
Pesquisas de boca de urna realizadas neste domingo 25 apontam o
magnata Petro Poroshenko como novo presidente eleito da Ucrânia, com
55,9% dos votos. Conhecido como "rei do chocolate", Poroshenko, 48 anos,
teria assegurado maioria absoluta ainda no primeiro turno, bem à frente
da ex-primeira ministra Yulia Timoshenko, em segundo lugar com apenas
12,9% dos votos.
Diante do clima tenso, por conta dos confrontos violentos entre separatistas no leste do país e tropas leais a Kiev, 100 mil policiais e voluntários foram mobilizados para garantir a segurança durante o dia de votação. Cerca de 1,2 mil observadores internacionais fiscalizaram a movimentação nas urnas.
Ainda assim, houve registro de episódios violentos durante o dia. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em um tiroteio ocorrido em uma seção eleitoral na localidade de Novoaidar, na região separatista de Lugansk – controlada por grupos rebeldes pró-Rússia. A informação foi confirmada pelo vice-ministro ucraniano do Interior, Serguei Iarovoi.
Um porta-voz da autoproclamada República Popular de Lugansk, porém, afirmou que soldados ucranianos dispararam sobre dois membros de uma comissão eleitoral que tinham se recusado a abrir uma seção.
A vice-presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC) da Ucrânia, Zhanna Usenko-Chornaia, disse que os rebeldes lutaram com as forças ucranianas para tentar ficar com as cédulas de voto e impedirem a realização das eleições presidenciais.
Segundo a CEC, em Lugansk foi possível votar em apenas duas das 12 circunscrições eleitorais locais, enquanto na "república popular independente" de Donetsk, houve votação em apenas nove das 22 zonas.
Diante do clima tenso, por conta dos confrontos violentos entre separatistas no leste do país e tropas leais a Kiev, 100 mil policiais e voluntários foram mobilizados para garantir a segurança durante o dia de votação. Cerca de 1,2 mil observadores internacionais fiscalizaram a movimentação nas urnas.
Ainda assim, houve registro de episódios violentos durante o dia. Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em um tiroteio ocorrido em uma seção eleitoral na localidade de Novoaidar, na região separatista de Lugansk – controlada por grupos rebeldes pró-Rússia. A informação foi confirmada pelo vice-ministro ucraniano do Interior, Serguei Iarovoi.
Um porta-voz da autoproclamada República Popular de Lugansk, porém, afirmou que soldados ucranianos dispararam sobre dois membros de uma comissão eleitoral que tinham se recusado a abrir uma seção.
A vice-presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC) da Ucrânia, Zhanna Usenko-Chornaia, disse que os rebeldes lutaram com as forças ucranianas para tentar ficar com as cédulas de voto e impedirem a realização das eleições presidenciais.
Segundo a CEC, em Lugansk foi possível votar em apenas duas das 12 circunscrições eleitorais locais, enquanto na "república popular independente" de Donetsk, houve votação em apenas nove das 22 zonas.
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