quarta-feira, 27 de agosto de 2014

RAUL SEIXAS: Eu Sou Gita!


RAUL SEIXAS, Pai do rock no Brasil.

Abre-te Sésamo pra este 'brasileiro nato', que ousou misturar o 'swing' do rock com o 'gingado' da música brasileira. E o fez com distinta maestria. Comparou Elvis Presley com Luiz Gonzaga (outro Rei, o do Baião - 100 anos de vida em 2012 e, que também subiu pra cantar entre serafins e querubins, nos mesmos ano e mês, agosto de 1989). Inseriu rock no baião, ou foi o contrário? desafiou a norma em pleno festival, defendendo 'Let Me Sing'... 

Em suas músicas, este adorável Maluco Beleza, cantou sua morte, cantou o Medo da Chuva, a natureza, Cantou e saudou a divindade feminina, Ave Maria da Rua... cantou Deus e o diabo. Cantou, a mulher, A Maçã, O Homem, o casamento... Cantou os anos 80, os 70 e, dizia com doce irreverência: Eu nasci há 10 mil anos... Cantou,  e disse ver, Disco Voador, brincou e viajou com criancinhas em naves espaciais, protestou, zombou, reclamou, ironizou. Acreditava no que cantava, cantava o que dizia ver ou crer. Era verdadeiramente um Cowboy Fora da Lei, mas, foi ele quem ousou revelar a trama em Judas... era assim uma Metamorfose Ambulante que não gostava de Ouro de Tolo, acreditava em uma Sociedade Alternativa, e ainda aconselhava: Tente outra vez. Cantou Os Números, inclusive criou O Dia da Saudade, com direito a feriado e tudo. Não esperou O Trem das 7 ou o Metrô Linha 743, tampouco aguardou O Dia em que a Terra Parou... Morreu como viveu... aliás, Raul apenas 'transcendeu', pois sua arte o imortaliza! são várias gerações que o adoram e o tornam sempre vivinho entre os fãs ou apreciadores da arte musical.  
RAUL apostava: "Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só; mas sonho que se sonha junto é realidade!" 

Eu sou, por Ǥita de Raul
talvez você não entenda, mas hoje eu vou lhe mostrar... que eu sou areia da ampulheta, a mosca que pousou em sua sopa, a luz das estrelas ou a cor do luar, só não sou mais... o medo de amar. Já fui, quando ainda bem criancinha de quem sabe, entre quatro e sete anos, período em que conheci Raul e perdi grandes referenciais na vida pra morte... pai, irmão! (meu irmão, João Bosco, ironicamente, foi morto também dia 21 de agosto) não sou mais o medo do fraco, mas ‘odeio’ a palavra FORTE, e se disser que sou eu então... no entanto, sei que não sou fraca! Em nenhuma acepção...
não, não sou a placa de contramão, porém não estou certa se minha via seria pra você a mais ‘certinha’. Mas, também não estou muito preocupada não... ainda bem que você não me pergunta. Até porque, perguntas não vão lhe mostrar, e nem eu irei responder, de que elemento sou feita ou em que fui forjada! Afinal, eu sou a que crê na Intuição e no SONHO como forças de sentidos, ou mesmo, elementais... sabe? dos sonhos eu sou o amor!
mas, Raul sabe que sou mesmo isto tudo. Assim, como ele, eu sou o amor, a dona de casa nos pegue-pagues do mundo, a trabalhadora que pratica, mesmo não querendo, e que também sofre, o assédio moral. Sei ser também, embora evite, ser a mão do carrasco... simples, complexa, inexplicável! A língua afiada, a funcionária, a artista, a mãe, o pai... e até o filho que não veio! não sou início, nem fim, nem meio. Mas, sou círculos! Sou e acredito que sejamos todos e todas assim, embora não saibamos: Eu sou Gita, Eu sou o Eu sou...  

Veja a matéria completa no Blog Glaucia Lima Voz

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